A União de Sindicatos da Guarda/CGTP, os Movimentos "A saúde não se A Guarda” e MUSP Guarda, entregam abaixo-assinado a pedir que se criem condições para a contratação de mais profissionais de saúde.
O abaixo-assinado vai ser entregue amanhã, dia 18 de setembro de 2024, pelas 14h30, ao Conselho de Administração da ULS da Guarda, fazendo ali representar os três parceiros.
Colega, partilhamos o texto do abaixo-assinado para teu conhecimento:
ABAIXO-ASSINADO
Exs. Srs.
Ministro da Saúde
Grupos Parlamentares da Assembleia da República
Deputados eleitos pelo círculo eleitoral da Guarda
Conselho de Administração da Unidade local de saúde da Guarda
O direito à saúde constitui, nos termos da CRP um direito social fundamental que se concretiza mediante a criação de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal, público e gratuito, competindo ao Estado garantir o acesso dos cidadãos a todos os cuidados de saúde, independentemente da sua condição económica e social, em situação de plena igualdade. A criação do SNS constitui uma das maiores conquistas sociais. Contudo, o seu desenvolvimento foi sempre entravado pelos partidos políticos que governaram o país e por poderosos grupos de pressão apostados em transformar em negócio lucrativo esta conquista.
No que diz respeito apenas aos médicos de família, a Guarda tinha, em 2021, uma taxa de cobertura de cerca de 91%. Mesmo com esta percentagem elevada e superior à média do continente (89%) havia mais de 13,5 mil utentes sem acesso a médico de família no distrito. Para a USG/CGTP-IN, Movimento a Saúde não se Aguarda e o Movimento em Defesa dos Serviços Públicos da Guarda é fundamental criar condições para recrutar mais profissionais de saúde em particular médicos, enfermeiros e o reforço em algumas especialidades (Saúde Materna e Obstétrica e Reabilitação), TSS, TSDT, TS, AT e os Técnicos Auxiliares de Saúde (TAS); neste momento os Serviços da Hospital Sousa Martins, HNSA e Cuidados de Saúde Primários. É fundamental a valorização salarial das carreiras profissionais para travar o êxodo e o fundamental reforço do SNS, não aceitamos soluções que comprometem a sobrevivência de muitos serviços fundamentais às necessidades dos utentes devido enorme falta de profissionais de saúde, nomeadamente médicos em especialidades, desde a MGF, cardiologia, cirurgia, dermatologia gastroenterologia, oftalmologia, Obstetrícia/ ginecologia, ortopedia entre outras.
A População do distrito da Guarda não pode ser discriminada em relação ao País e o quadro Constitucional no direito à saúde nunca aceitaremos mesmo que sejam estudos a previsão do Encerramento da Maternidade quando há obra com o investimento de mais 08 milhões de euros para a requalificação do Pavilhão 5 para a instalação do Departamento da saúde da mulher e da criança na Guarda. Exigimos também a requalificação do Pavilhão 1.