19 Agosto, 2014
Debatidas soluções para a grave carência de enfermeiros e aplicação das regras legais relativas aos horários de trabalho.

O SEP realizou um Plenário com os enfermeiros do Hospital de Évora, a 7 agosto, onde foram abordados um conjunto alargado de problemas sendo que muitos resultam da grave carência de enfermeiros.

Esta carência é evidente quando se constata a existência de: trabalho extraordinário programado! O trabalho extraordinário é para fazer face a situações imperiosas e imprevistas logo, a sua programação é ilegal. Horas de trabalho para além das 160 horas nas 4 semana e uma gestão do horário ao dia são outras ilegalidades que todos estiveram de acordo ser preciso continuar a combater.

Esta realidade são avaliadas como desmotivadoras e as consequências são bem evidentes. Os enfermeiros queixam-se dos intensos ritmos de trabalho e da sobrecarga que levam à exaustão, à fadiga, ao burnout e potenciam o erro. Tendencialmente há uma predisposição para reduzir as intervenções dos enfermeiros às tarefas inadiáveis com prejuízo da plenitude de funções que podem desempenhar. A sonegação de elementares direitos a diminuição dos tempos de repouso e reparação tudo concorre para a diminuição da qualidade e da segurança dos cuidados de enfermagem prestados aos utentes.

É TEMPO DE DIZER BASTA!

Os enfermeiros têm que ser mais ativos na exigência que o seu horário de trabalho cumpra as horas contratualizadas, 140 ou 160 às 4 semanas. Não existe banco de horas. A gestão do horário ao dia é ilegal.

É tempo de EXIGIR:

Rápida admissão de mais enfermeiros e com vínculos estáveis. O cumprimento das regras legais relativas aos horários de trabalho. O pagamento em trabalho extraordinário de todas as horas que excedam as 140 ou 160 horas.