Cessação de contrato quando há dotações inseguras na ULS da Guarda determinou a intervenção do SEP junto da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e do Enfermeiro Diretor.
Esta situação é inaceitável já que estes enfermeiros ainda que a fazer face a necessidades permanentes, continuam a ser insuficientes. Frisamos alguns casos: 13 enfermeiros na Medicina B, 9 na Medicina A, 4 no SUMC, 2 na UCIP, 4 na UCA, e 8 na medicina HNSA.
O SEP já interveio junto da ACSS e do enfermeiro diretor, tendo este referido que já tinham solicitado os pedidos de renovação dos contratos, nomeadamente os que terminaram em 19 de marco.
A bolsa de recrutamento que estava aberta terminou no passado 25 de maio para a qual concorreram milhares de enfermeiros, tendo ficado seriados 997 candidatos. Por insistência do SEP foi aberta nova bolsa de recrutamento e já saiu a lista de admitidos e excluídos.
É urgente o Ministério da Saúde/ACSS/ARSC autorizarem a passagem de todos os CIT a termo certo para tempo indeterminado.
Não compreendemos que os 24 enfermeiros com contrato a termo incerto/certo não passem imediatamente a contrato a tempo indeterminado. Um erro do governo anterior não pode permanecer na postura política do atual.
O Enfermeiro Diretor/CA da ULS Guarda deve envidar todos os esforços para garantir a permanência de todos os enfermeiros, independentemente do vínculo, principalmente e de forma urgente, aos enfermeiros que estão a terminar o contrato.
SEP exige que termine a chaga da subcontratação, mais cara para o erário público e mais nefasta para os enfermeiros, uma vez que são “roubados” em 180 euros no salário base, prestam os mesmos cuidados de enfermagem, têm idêntica subordinação hierárquicas e idêntico dever ético-deontológico e profissional.
A imposição das 40 horas representa um enorme retrocesso civilizacional e desvalorizam os salários dos trabalhadores, nomeadamente pela redução direta do valor da hora de trabalho, prejudicando também a organização da sua vida pessoal e familiar.
