22 Setembro, 2014
Reunião entre SEP+SERAM e Ministérios da Saúde e Finanças a 22 de Setembro: GREVE MANTÉM-SE.

Os “resultados” da reunião realizada de hoje, a 22/Setembro, entre SEP+SERAM e M. da Saúde e Finanças só vem reforçar a necessidade e importância desta Greve.

Progressão nos “escalões”, reposição dos valores do DL 62/79, concretização da valorização dos Enfermeiros Especialistas e revisão de grelhas: Ministério afirma não ter mandato nesta reunião porque são questões globais do Governo e dependentes do Orçamento de Estado … a entregar na ARepública a 15/Outubro.

Admissão de Enfermeiros: A proposta de 1 700 Contratações de Enfermeiros (para Hospitais e CSPrimários) entre Outubro de 2014 e Outubro de 2015 determina que, em 2015, não serão admitidos mais de 1 000 enfermeiros;

Harmonização Salarial e de desenvolvimento profissional dos CITs: o reposicionamento salarial e as restantes questões de desenvolvimento profissional, no entender do Ministério, estão condicionadas à existência de um ACT … a negociar durante 1 ano … e sem Greves.

Legalmente só há ACT se, no final da negociação, houver Acordo entre as partes. Se no final da negociação NÃO HOUVER ACORDO, NÃO HÁ ACT. Fica tudo na mesma, Os CITs não são reposicionados, Não há Grelha salarial, Não há desenvolvimento profissional (acesso a Enf. Principal, etc). É mais que justo e legalmente possível o reposicionamento imediato dos CITs.

Concurso para Enfermeiro Principal: Apesar das Instituições terem identificado 5 570 postos de trabalho como Necessários, Ministério propõe: Total de 1 900 vagas a serem ocupadas; Faseamento de abertura de Concursos ao longo de 4 anos; Em 2015, o 1º Concurso levaria à ocupação de cerca de 450 vagas distribuídas pelas diversas instituições ; Este 1.º Concurso seria aberto depois do ACT …se houvesse ACT!

Sobre as 35h semanais e restantes matérias, o Ministério não se pronunciou. Sabendo nós, como sempre temos dito, que “uma boa parte das soluções” para os nossos problemas “passam pelo Orçamento de Estado” e pela vontade política do Ministério/Governo.

Manifesta o teu descontentamento e luta pelas soluções – adere à Greve!