15 Setembro, 2015
A evolução dos indicadores de saúde em Portugal demonstra a importância que o Serviço Nacional de Saúde assumiu na vida dos portugueses e no progresso do país.

Nos últimos 4 anos, este serviço público foi alvo de um ataque feroz com consequências gravíssimas para as pessoas e para os profissionais.

Desde logo a diminuição em cerca de 2000 milhões de euros no orçamento do SNS seguido de encerramento de serviços, fusão de hospitais sem qualquer justificação ou fundamentação, criação de mega agrupamento de centros de saúde, restrições nas admissões de profissionais, recurso a trabalho precário e mal pago, restrição no gozo de direitos dos profissionais, centralização das decisões, não pagamento do transporte de doentes, aumento das taxas moderadoras, etc.

Nestes dramáticos 4 anos, o SNS demonstrou uma resiliência em muito suportada pelo sentido de responsabilidade dos seus profissionais mas essa capacidade está a atingir o limite.

O SEP, na defesa do Serviço Nacional de Saúde exige que a aposta prioritária das políticas na área da saúde seja:

  • na promoção da saúde e na prevenção da doença,
  • nos cuidados de proximidade, nas redes de cuidados continuados e paliativos,

Exige ainda que a rede de cuidados de saúde mental seja implementada e seja pública, cntrariando a decisão do governo de entregar estes cuidados às Misericórdias.

Finalmente, que sejam admitidos os profissionais de saúde de acordo com as ecessidades identificadas e as orientações de referência produzidas pelas Ordens profissionais e que o seu trabalho seja valorizado.