4 Outubro, 2012
No país cerca de 3000 enfermeiros estão desempregados e todos os dias uma média de 10 pede a documentação necessária para trabalhar no estrangeiro. Este ano, até julho foram 1072 quase o dobro do ano passado.

 

Segundo o SEP, este panorama é inaceitável tendo em conta as reais carências nas instituições de saúde que rondam entre os 15 a 20 mil enfermeiros e paralelamente, que o país gaste dinheiro na formação de técnicos qualificados e os condene ao desemprego ou à emigração.

O SEP propõe medidas de estimulo ao desemprego:

  • Que todos os enfermeiros sejam contratados com 35 horas/semana tal como defende a Organização Internacional do Trabalho. Por cada 7 enfermeiros que passem das 40 para as 35 horas as instituições teriam que recrutar 1 enfermeiro.
  • Que as instituições admitam enfermeiros de acordo com as fórmulas de calculo de pessoal de enfermagem, acordadas entre a Ordem dos Enfermeiros e o Ministério da Saúde. Segundo a mesma estrutura sindical as instituições têm uma subdotação crónica de enfermeiros. Se as instituições respeitassem esta orientação estariam a assumir um compromisso de consagrar as dotações seguras, diminuindo os potenciais riscos que decorre do facto de as não ter.

O Estado obteria ganhos em saúde para os cidadãos caso a opção fosse a contratação de mais enfermeiros.

É evidente, segundo a mesma fonte sindical, a avaliação custo/efectividade se considerarmos, como está demonstrado, que 1€ gasto hoje na promoção da saúde representa uma poupança de 40€ em serviços de saúde, amanhã.

Informação enviada à comunicação social a 4 de Outubro de 2012