22 Dezembro, 2017
Mantém-se a carência de enfermeiros no Algarve
Apesar de existirem mais admissões de enfermeiros na ARS Algarve, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve perde. O SEP exige que o Ministério da Saúde assuma o compromisso e abra procedimento concursal.

 

Com o pico da gripe a aproximar-se, o Algarve não tem o número suficiente de enfermeiros para dar resposta.

A ARS anunciou ontem o preenchimento de 65 postos de trabalho de enfermeiros, decorrente de um concurso nacional para 774 vagas. Este recrutamento é insuficiente por duas razões:

  • Alguns destes enfermeiros já desempenhavam funções nos Centros de Saúde Algarvios em regime de mobilidade. Apenas consolidaram agora o seu posto de trabalho.
  • São necessários 146 enfermeiros, de acordo com as fórmulas de cálculo de pessoal. O SEP transmitiu esta necessidade em reunião com a ARS.

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) perderá em janeiro/fevereiro cerca de 40 enfermeiros por via do referido concurso, dificultando ainda mais a resposta às necessidades que anualmente se prevê nesta altura.

Em reunião com o novo Conselho de Administração do CHUA, propusemos um aumento do mapa de pessoal para 1.800 enfermeiros (em maio deste ano trabalhavam 1.452). A administração considerou adequado.

Para minimizar os problemas que se antevêem, impõe-se que o Ministério da Saúde autorize a contratação imediata de enfermeiros para o CHUA e que abra o procedimento concursal para a admissão de enfermeiros na ARS Algarve, de acordo com os compromissos anteriormente assumidos.

Estando legislado o Plano de Contingência de Saúde Sazonal (Módulo Inverno entre outubro e abril) é inadmissível que, até ao momento, o Ministério das Finanças não tenha autorizado a contratação de qualquer enfermeiro.

 

Nota enviada à Comunicação Social em 22 de dezembro de 2017.