7 Dezembro, 2018
A Administração Regional Saúde Lisboa e Vale do Tejo não apresenta soluções para os problemas dos Enfermeiros, a  GREVE mantém-se.

 

Reunimos com o Conselho Diretivo (CD) da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), no dia 4 de dezembro, onde abordámos assuntos como o descongelamento das progressões, Suplemento Remuneratório a Especialistas e horários.

Descongelamentos / Atribuição de Pontos para efeitos de Progressão

Apesar da fundamentação jurídica por nós apresentada, em representação dos sócios, este Conselho continua a não contabilizar os pontos e reposicionar os enfermeiros correctamente.

Assim afirmámos que é da sua inteira responsabilidade, a incorreta e discriminatória contagem de pontos e reposicionamentos, dado que muitas instituições já regularizarem devidamente os respetivos enfermeiros, mesmo no âmbito da ARSLVT.

Esta discriminação é inadmissível, pelo que os colegas devem exigir a reposição da legalidade subscrevendo o abaixo-assinado distribuído pelo SEP e participar nos plenários que serão agendados para decidirmos formas de LUTA nos ACES.

 

Suplemento remuneratório dos Enfermeiros Especialistas

Denunciámos que ainda se mantêm sem auferirem o suplemento legalmente previsto, vários Enfermeiros/as Especialistas, nomeadamente, do ACES Almada-Seixal, no ACES Arco Ribeirinho e na DICAD.

Comprometeram-se a proceder ao pagamento do referido Suplemento e dizem ter enviado entretanto nova listagem, aguardando autorização da tutela para o efeito.

Informaram que iriam proceder ao pagamento do suplemento a estes colegas, caso a informação dos ACES confirme o exercício de funções no âmbito da especialidade.

ACES Arco Ribeirinho

Após a falta de palavra da Direção do ACES, voltámos a entregar o abaixo-assinado referente à situação caricata e inédita do ACES Arco Ribeirinho.

Esta Direção garantiu que as colegas Especialistas voltariam a receber e que não devolveriam os retroactivos, conforme lhes foi solicitado pela Direção do ACES.

A manutenção desta luta deu frutos. Vale a pena resistir!

 

Horários de Trabalho – Período normal de Trabalho (PNT)

Reafirmámos a nossa posição. Ou seja, o PNT dos enfermeiros é de 35 horas semanais e ninguém pode impor horários superiores, seja em que unidade for.

Colocámos as reivindicações da greve do ACES Almada Seixal que tem tido forte adesão:

  • Pela igualdade de tratamento face a outras profissões e outros ACES no Atendimento Complementar (AC) de fim de semana;
  • Pelo respeito pelas 35 horas de trabalho semanais, como limite máximo do PNT dos enfermeiros;
  • Pela correta contagem dos pontos para progressão;

Referiram que “estão a estudar” uma proposta para o AC e que apresentarão aos enfermeiros daqui a uma ou duas semanas.

 

Inadmissível que para alguns as respostas sejam imediatas e que para os enfermeiros é preciso “ir estudar”.

Exigimos RESPEITO!

Colega! Temos razões acrescidas para manter a GREVE!

Os utentes e as autarquias receberão a informação de que nem a Direcção do ACES nem a ARSLVT querem manter os Atendimentos Complementares abertos ao fim de semana com enfermeiros.

Com esta atitude empurram os utentes para as urgências sobrelotadas do Hospital Garcia de Orta.