10 Maio, 2018
Greve a 30 de maio na Unidade Local de Saúde de Matosinhos
Para exigir do Ministério da Saúde/Governo autorização imediata de novas contratações e evitar o encerramento de mais camas por falta de enfermeiros.

Entre 2017 e abril de 2018, por falta de enfermeiros, foram encerradas 15 camas nesta instituição.

A previsão é que este número possa aumentar para 30 a partir de 1 de julho.

A ULS de Matosinhos, à semelhança dos restantes hospitais da região do Porto, confronta-se com uma carência de enfermeiros que se agrava devido à inadmissível posição do Governo em não autorizar os sistemáticos pedidos de contratação que lhe são enviados.

Esta falta de enfermeiros que já levou ao encerramento de camas caracteriza-se também por:

  • Uma dívida de cerca de 25 mil horas por trabalho já efetuado,
  • Saída de 40 enfermeiros que não foram substituídos.

Se “trabalho feito é trabalho pago”, para pagar as 25 mil horas em dívida seriam necessários, de imediato, 178 enfermeiros.

A ULS de Matosinhos identificou uma necessidade de contratação de mais 56 enfermeiros para garantir a passagem para as 35 horas dos CIT. Sem substituição dos que saíram e a necessidade de mais 56, estamos perante o caos.

A responsabilidade recai totalmente no Ministério da Saúde/governo pela pré-rutura instalada.

 

 

Nota enviada à Comunicação Social em 10 de maio de 2018