9 Fevereiro, 2018
Centro Hospitalar Universitário do Algarve com menos 40 enfermeiros
Com menos 40 enfermeiros desde 1 de fevereiro, sem autorização para contratar e com o Primeiro-Ministro a responder “vamos ver…”, formas de luta poderão ser agendadas.

 

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O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) perdeu a 1 de fevereiro cerca de 40 enfermeiros para os Centros de Saúde, por via de concurso.

Em reunião com o SEP, a administração informou que pediu autorização para contratar novos enfermeiros. Até hoje nem uma única autorização.

As garantias públicas do Ministro da Saúde de que os enfermeiros seriam substituídos redundem em ZERO.

Alertámos para a situação de saída dos enfermeiros e para as consequências caso não fossem substituídos, inclusive ao Primeiro-Ministro, em Faro, a 12 de janeiro, a quem foi entregue um documento. Em resposta a esta interpelação, o primeiro-ministro respondeu “Vamos ver…” e informou ter enviado o documento para o Ministro da Saúde.

O Governo e o Ministro da Saúde parecem querer trilhar o mesmo caminho dos anteriores governantes “fazer mais com menos”. O plano de contingência foi ativado com aumento de camas em alguns serviços, abertura de camas no Centro Medicina Física e de Reabilitação do Sul, mas com menos enfermeiros.

O CHUA está impedido de avançar com projetos no domicílio com garantia de mais segurança aos doentes por não ter enfermeiros.

Este posicionamento do Ministério da Saúde começa a ter contornos de estratégia “mal-amanhada” para criar obstáculos à passagem dos enfermeiros a CIT para as 35 horas e, caso se mantenha, o SEP agendará um plenário com os enfermeiros para decidir formas de luta.

 

Nota enviada à Comunicação Social em 9 de fevereiro de 2018.