6 Dezembro, 2018
A contagem de pontos para progressão vai ser alterada
Reunimos com a administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo a 5 de dezembro. Em debate a progressão, a carência de enfermeiros, a harmonização dos direitos e as condições de segurança.

 

Contagem dos pontos para efeitos de progressão

Questionámos a administração sobre a incorreta atribuição de pontos, apesar das nossas reclamações jurídicas e da entrega do abaixo-assinado após a concentração em plenário.

Responderam que vão alterar a atribuição dos pontos, não havendo contudo garantias que será de acordo com o que defendemos: 1,5 pts de 2004 a 2014.

O reposicionamento nos €1.201,48 feito aos colegas de 2011 a 2015 não pode ser considerado como progressão, pelo que a contagem terá de ser efetuada para trás.

Defendemos nas reuniões com a ACSS e na última reunião com a Ministra da Saúde, a importância da emissão de orientações que facilitem o mesmo entendimento das instituições.

 

Carência de enfermeiros

Questionámos se têm havido admissões e substituição dos colegas com ausências prolongadas.

Informaram que este ano o saldo de admissões é de 19 enfermeiros, havendo alguma dificuldade em fixar os enfermeiros. O Serviço de Urgência mantém-se como uma das áreas mais deficitárias.

Defendemos que as obras em curso implicarem mais postos de trabalho e/ou aumento da lotação, deverá existir um reforço da equipa de enfermagem.

 

Harmonização dos direitos dos CTFP e CIT

Voltámos a colocar a reivindicação dos colegas do Serviço de Psiquiatria esplanada no abaixo assinado entregue ao Conselho de Administração – acerca da aplicação dos mesmos direitos a todos os enfermeiros independentemente do vínculo.

O Conselho de Administração manteve a decisão de não aplicar os mesmos direitos dos colegas com Contrato de Trabalho em Funções Públicas aos que tem Contrato Individual de Trabalho.

 

Exercício profissional em segurança na urgência do Hospital do Montijo

As instituições têm o dever legal de garantir condições seguras para o exercício profissional. A equipa do Serviço de Urgência referiu que a melhor solução será a presença permanente de um agente da Polícia de Segurança Pública.

A administração não concorda porque não foi eficaz no Serviço de Urgência do Hospital do Barreiro.

Esclareceram que estão a articular uma medida em conjunto com os municípios, forças de segurança e representante da comunidade cigana.

Sugerimos que os enfermeiros possam participar na melhor decisão.