6 Agosto, 2018
Hospital Espírito Santo de Évora: greve a 9 de agosto nos turnos da manhã e tarde
Os enfermeiros dos Hospital Espírito Santo de Évora estarão em Greve porque reivindicam a justa e correta contagem dos pontos para efeito de descongelamento das progressões, independentemente do seu vínculo.

 

Progressão afinal é ilusão? exigimos que não seja!

Mostramos-te o impacto que terá para a vida de cada enfermeiro não progredir.

O congelamento das progressões aconteceu em agosto de 2005.

Mais tarde, em 2008, impuseram aos enfermeiros que os anos de serviço se transformassem em pontos. Uma medida a contar desde 2004.

Nas palavras da enfermeira Dulce Silva, com Contrato Individual de Trabalho, encontramos as de todos “tenho mantido a esperança de que descongelem a minha progressão na carreira e que valorizem os meus anos de trabalho, as competências que fui adquirindo ao longo dos muitos anos de trabalho e a responsabilidade que fui assumindo. Sim, porque hoje sou uma profissional mais competente do que quando comecei a trabalhar.”

Finalmente, fala-se em descongelamento e, para cada enfermeiro, é um dado adquirido que a regra imposta pelo governo em 2008 (anos = pontos) seja de fácil aplicação.

A administração do Hospital Espírito Santo de Évora tem o poder e a autonomia para decidir a progressão de cada e de todos os enfermeiros, independentemente do vínculo.

Sim, é verdade.

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O exemplo da Enfermeira Ana Maria

O exemplo que trazemos da enfermeira Ana Maria é, no fundo, o exemplo de muitos de nós. E demonstra a importância de exigirmos ao Hospital Espírito Santo de Évora o que já é nosso.

Já trabalhava em 2004 – e não tenho qualquer valorização salarial nestes 14 anos. Sei que têm que me contabilizar 1,5 pontos por cada ano de trabalho até 2014, mais 1 ponto em 2015 e outro em 2016. No total, com 18,5 pontos, gastei 10 para mudar uma posição remuneratória mas espero no final deste ano já ter, no mínimo, 10,5 pontos para mudar outra posição remuneratória. Enfim, não é o ideal… mas é o que a lei determina. Exijo que a administração da minha instituição faça esta contabilização para a minha progressão!”

 

Colega, se te identificas – de uma forma ou outra – com este exemplo, junta-te à nossa greve institucional a 9 de agosto!

Este é o momento para mostrares à administração do Hospital Espírito Santo de Évora que os teus anos de serviço (os teus pontos) têm que que ser contados e que todos os direitos – para além da progressão – são garantidos.

A progressão e estes direitos não podem ser uma ilusão!