19 Maio, 2017
Manifestação Nacional de Trabalhadores a 3 de junho: concentrações em Lisboa e no Porto
Após várias reuniões que estão a decorrer com o Ministério da Saúde, os enfermeiros vão continuar a lutar para que os compromissos assumidos por este governo sejam concretizados em pleno. No dia 3 de junho decorrerá o dia nacional de luta com manifestações em Lisboa e no Porto.

 

O governo do PS, com o apoio parlamentar do BE, PCP e PEV, está a adotar políticas que devolvem dignidade e melhores condições de vida aos trabalhadores – aumento do salário mínimo nacional, reposição dos salários, retirada gradual da sobretaxa, reposição dos feriados, 35 horas para os Contrato de Trabalho em Funções Públicas e pagamento a 75% do trabalho extraordinário.

Só a Luta dos Trabalhadores, em conjunto, permitiu esta realidade. E só continuando a lutar conseguiremos atingir objetivos gerais e, consequentemente, específicos para os enfermeiros.

A 22 de março, o Ministro da Saúde assumiu compromissos perante os enfermeiros. O calendário de reuniões previsto àquela data está a ser cumprido.

No entanto, o SEP e os enfermeiros reconhecem a importância de manter a pressão para que estes compromissos se concretizem em pleno.

No dia 3 de junho, na Manifestação Nacional da CGTP, em Lisboa e no Porto, os enfermeiros irão a exigir:

  • 35 horas para os Contratos Individuais de Trabalho;
  • Admissão de enfermeiros em todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde;
  • Concretização (do compromisso) da reposição do valor das horas penosas em 2018;
  • Atribuição do suplemento de função aos enfermeiros especialistas;
  • Descongelamento das progressões;
  • Revisão das grelhas salariais;
  • Regularização dos contratos precários, incluindo os enfermeiros com contratos de substituição porque todos estão a fazer face a necessidades permanentes dos serviços;
  • Melhoria das condições de aposentação.

 

O bom desempenho económico do país, resultado do enorme esforço exigido aos trabalhadores, também aos enfermeiros, tem que ter retorno.

Nesta manifestação exige-se uma mais justa distribuição da riqueza produzida pelos trabalhadores.