16 Novembro, 2016
Em entrevista, ao “Jornal Enfermeiro” o presidente do SEP José Carlos Martins fala dos problemas que a classe enfrenta, as propostas do SEP para a sua resolução e das lutas desenvolvidas.


Os processos negociais e as dinâmicas sindicais são um processo coletivo com vista à obtenção da melhoria das condições de trabalho dos enfermeiros. Exigir as 35 horas para todos os enfermeiros, maior número de admissões, a problemática da sobre carga de trabalho resultante das horas a mais e as possíveis consequências para profissionais e doentes mereceram a análise do Presidente do SEP.

A greve é um meio para atingir os fins. Em cada momento, o SEP decidirá com os enfermeiros as formas de luta a desenvolver.

Em resposta sobre que outras formas de luta equacionam para além da greve, José Carlos Martins é taxativo: ‘Todas as legalmente possíveis e que os enfermeiros decidam e estejam disponíveis para fazer. A história demonstra que, em ciclos económicos difíceis em que é mais difícil obter resultados imediatos com as formas de luta desenvolvidas, tende-se a questionar a forma e tipo dessas formas de luta. E bem, porque a reflexão promove dimensões de inovação. Dado ser a principal arma de quem trabalha, as formas de luta são um bom tema para outra entrevista.’