O presidente do Conselho de Administração mostrou-se sensível às justas reivindicações apresentadas pelos sindicatos e as partes acordaram voltar a apresentar propostas.
A discussão para voltar a negociar o Acordo de Empresa (AE) e o aumento de salários ficou agendada para uma reunião a decorrer até ao final deste mês.
Como é do conhecimento geral, os sindicatos apresentaram, em outubro de 2018, uma proposta reivindicativa para este ano ao Conselho de Administração do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP), propondo um aumento salarial de 9% (1% por cada ano desde 2010, último ano com aumento e um mínimo de 40€ por trabalhador), e de acordo com o que foi aprovado no plenário.
O Conselho de Administração recusou esta proposta e não apresentou qualquer contraproposta.
Por força da luta de todos os trabalhadores e da grande adesão à greve e concentração a 13 de dezembro, o presidente da administração declarou publicamente que este ano haveria aumentos salariais mas para os salários mais baixos.
Os sindicatos que já tinham pedido para serem recebidos aos acionistas do HCVP (Cruz Vermelha Portuguesa e Parpública) e à administração, insistiram mais uma vez, concretizando-se no início de fevereiro, na Associação Cruz Vermelha Portuguesa.
Nesta reunião, o secretário-geral da Cruz Vermelha Portuguesa e presidente da administração do HCVP confirmou os aumentos para os salários mais baixos, desde janeiro de 2019 e mostrou disponibilidade para voltar a negociar o AE, defendendo que sejam garantidas as 40 horas semanais.
Os sindicatos insistiram na justa valorização salarial de todos os trabalhadores.
Os signatários:
Sindicato da Hotelaria do Sul.
Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
Sindicato Profissionais Farmácia e Paramédicos.
