16 Maio, 2017
Agravam-se as condições de trabalho na ULS do Alto Minho
O SEP reuniu com a Autoridade para as Condições de Trabalho devido ao agravamento das condições de trabalho na Unidade Local de Saúde do Alto Minho.

 

A exigência do SEP junto da ACT é no sentido que seja cumprido o regulamento e que fiscalize as escalas: horas para além do contratualizado e que, legalmente, são horas extraordinárias, a sua não indicação como trabalho extraordinário no concreto turno em que ocorreram, os turnos de 12 horas, etc.

O SEP alerta os enfermeiros com CIT que, em caso de acidente de trabalho, devem, também, reportá-lo à ACT. Apesar de ser um dever da instituição fazê-lo os enfermeiros também o devem fazer.

Como foi denunciado no plenário, em janeiro, este problema é consequência de após a negociação do Regulamento de Horários e da sua entrada gradual em vigor não se terem admitido mais enfermeiros.

Após ano e meio, constata-se que ainda não foram admitidos o número de enfermeiros necessários determinando que estejam em dívida cerca de 30 mil horas.

Igualmente, o compromisso assumido de reorganização do Bloco Operatório ainda não aconteceu, determinando que nos turnos de 7 horas os enfermeiros continuem a não usufruir dos períodos de pausa previsto na Carreira e que o seu trabalho continue a ser organizado, em vários dias, em função da organização do trabalho de outros profissionais.

O SEP aguarda que a administração agende a reunião solicitada a 13 de abril.

Para resolver o problema de carência e consequente sobrecarga de trabalho só existem duas soluções:

  1. Admissão de mais enfermeiros.
  2. Encerramento de camas e/ou serviços.

Compete à Administração decidir.

O não agendamento da reunião e/ou a ausência de adoção de soluções determinará:

  • A convocatória de uma greve ao período de trabalho que vai para além das 140 ou 160 horas.