14 Março, 2014
O serviço de urgência do Hospital das Caldas da Rainha continua um "caos". A equipa de enfermagem decidiu tomar posição e exigir medidas que solucionem o problema do elevado número de doentes internados em maca nos corredores da urgência, sem condições mínimas de conforto e segurança, acrescido da ausência do reforço das equipas, em cada turno, para prestar cuidados de enfermagem com qualidade e segurança.

 

 

A questão da qualidade e segurança dos cuidados já foi referida/denunciada várias vezes pelo SEP, no entanto, nem a administração, nem o ministro da saúde tomaram medidas para resolver o problema, que atinge também os utentes.

Na verdade, qualquer semelhança entre aquela urgência e a de um país desenvolvido é pura coincidência.

Vergonhosa é ainda, a atitude do presidente da administração, Dr. Carlos Sá, cuja presença foi exigida, ontem dia 13 de março, pelos enfermeiros e que numa atitude de profunda arrogância e prepotência declarou uma área do serviço de urgência como “área reservada” impedindo a permanência duma dirigente sindical do SEP no local, apesar de esta exercer funções naquela instituição. Este comportamento lamentável demonstra a forma como estes gestores encaram o serviço público de saúde.

O SEP aguarda há mais de dois meses a marcação de uma reunião com a administração do centro hospitalar onde esta problemática, entre outras, consta da ordem de trabalhos proposta.

O sindicato irá avaliar com os enfermeiros iniciativas a desenvolver. O pedido de intervenção do Ministro da Saúde e da Ordem dos Enfermeiros serão iniciativas que com a máxima urgência o SEP irá desenvolver.

O SEP, desde já, responsabiliza a administração daquele centro hospitalar, bem como o Ministro da Saúde, por todos os incidentes críticos que possam vir a ocorrer.