5 Junho, 2012

No Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro, Rovisco Pais.

Uma dezena de enfermeiros em regime de subcontratação no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro (CMRRC) – Rovisco Pais na Tocha, que exercem funções há cerca de 3 anos para assegurar o normal e regular funcionamento da instituição e dos serviços, já integrados na dinâmica dos mesmos e aos quais se reconhece a sua permanente necessidade, foram agora aviltantemente confrontados com a decisão da ARS Centro de a partir de Junho, sofrer uma redução brutal no seu salário, em que o valor mensal líquido será aproximado do salário mínimo nacional, sem direito a subsídio de refeição nem subsídio de turno.

O SEP e os enfermeiros do Rovisco Pais entendem que a subcontratação de enfermeiros efetuada por empresas intermediárias de mão-de-obra, mais não são do que, seguramente, um verdadeiro desperdício de dinheiros públicos.

Aquela decisão coloca, inequivocamente, em causa, a respeitabilidade e o valor de uma classe profissional, desde sempre valorizada pelo seu empenho e profissionalismo.

Os enfermeiros do Rovisco Pais, exigem do Ministério da Saúde e da ARS Centro:

  • Estabilidade nas equipas, de modo a manter o nível de qualidade de cuidados prestados;
  • O fim do regime de subcontratação, por considerarem que às necessidades permanentes dos serviços deverão corresponder postos de trabalho permanentes.
  • O direito a um salário que respeite a tabela salarial que rege a enfermagem na Administração Pública;
  • Respeito e dignidade profissional.

Desta forma, convidamos os Srs. jornalistas a estarem presentes na concentração de enfermeiros na ARS Centro no dia 6 de junho pelas 16 horas.