Na sequência de uma recente intervenção na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados do Campo de Caramulo, fomos confrontados com esta informação que demonstra a total desconsideração para com os enfermeiros.
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Já solicitámos reunião urgente à Direção. A nossa intervenção é e será sempre na defesa dos enfermeiros, pela melhoria das suas condições de trabalho e pela dignificação e valorização da sua atividade.
Tivemos conhecimento que face à ausência de Assistentes Operacionais numa parte significativa do período de funcionamento desta unidade e, estando iminente o seu alargamento aos fins de semana ao abrigo do Plano de Contingência da Gripe, os enfermeiros estão a ser pressionados para desempenhar tarefas desses técnicos, nomeadamente a limpeza do chão e outros dispositivos clínicos.
Temos ainda conhecimento de que esta pressão é exercida em mais unidades deste agrupamento, aparentando uma inércia na resolução dos problemas de fundo desta instituição.
As funções dos enfermeiros estão integral e claramente definidas. Nunca aceitaremos tentativas de atropelo à legislação e aos diplomas legais que regem a Enfermagem.
A alegação da singularidade e centralidade do papel da enfermagem nos cuidados de saúde primários não pode apresentar-se apenas como um discurso eloquente sem efeito e sem corolário.
Neste sentido, para esclarecimento da situação e contribuir para a resolução de mais esta problemática, solicitámos a 18 de janeiro uma reunião ao Diretor Executivo deste ACeS.
Nota enviada à Comunicação Social em 23 de janeiro de 2018.
