21 Junho, 2017
É urgente cumprir as condições de salubridade nas instituições de saúde da Guarda
Há muito que denunciamos a insalubridade das instalações antigas do Hospital Sousa Martins, dos centros de saúde e suas extensões nesta região do país.

 

O governo do PS, através do despacho número 2483-2017, afirma categoricamente: “…O XXI Governo Constitucional, no seu programa para a saúde, estabeleceu como medidas prioritárias melhorar a governação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), obtendo mais e melhores resultados dos recursos disponíveis, e melhorar a qualidade dos cuidados de saúde. Portugal é um dos países europeus vulneráveis às alterações climáticas e aos fenómenos climáticos extremos, tendo em conta a sua localização geográfica“.

No período primavera/verão ocorrem, com frequência, temperaturas elevadas, podendo existir efeitos graves sobre a saúde, incluindo desidratação e descompensação de doenças crónicas.

Mais ainda, afirma o governo, que os efeitos expectáveis provocados por ondas de calor em Portugal podem originar maior pressão no acesso aos serviços de saúde e aumento da taxa da mortalidade, exigindo um trabalho de preparação e adaptação que deve ser realizado o mais cedo possível, com vista à prevenção e diminuição da extensão dos efeitos sobre os cidadãos e os serviços de saúde.

Perante a necessária implementação dos Planos de Contingência Saúde Sazonal salientamos dois pontos:

  • Promover a manutenção preventiva, de acordo com as especificações do fabricante, dos sistemas AVAC – Aquecimento, Ventilação, e Ar Condicionado, de modo a aumentar a sua eficiência e a minimizar as avarias;
  • Disponibilizar salas climatizadas para, em caso de calor ou frio intenso, acolher doentes crónicos que necessitem de cuidados básicos.

 

As queixas dos profissionais de saúde, decorrente do seu exercício profissional, focam as condições que põem em causa os princípios fundamentais na área da Segurança e Saúde. A estas acrescem as queixas dos familiares que acompanham os utentes, muitos deles com desequilíbrios hidro-eletrolíticos, potenciados pelas condições extremas em termos climatéricos.

São urgentes medidas imediatas que superem as dificuldades sentidas pelos doentes e pelos profissionais de saúde que exercem a sua atividade profissional nas instalações e que não dispõem dos meios acima descritos.

 

Nota enviada à Comunicação Social em 21 de junho de 2017.