30 Agosto, 2016
O SEP denunciou a carência de enfermeiros na ULS Norte Alentejano e volvidos dois meses a questão não foi resolvida e agudizou-se com a cessação de contratos.

No passado mês de Junho, em reunião com o Conselho de Administração da ULSNA, EPE, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denunciou a carência de enfermeiros existente na instituição e quais as soluções que o CA pretendia adoptar para alterar esta situação, tendo sido informado que iria ser solicitada à tutela (Ministério da Saúde) a admissão de 30 enfermeiros.

Volvidos que estão dois meses, constata-se que não só não se efectivaram as admissões como se agudizaram as carências fruto da cessação de contratos de substituição de enfermeiros que existiam na ULSNA, EPE.

Agudizada ainda mais a carência de horas de cuidados de enfermagem, bem patente no volume de turnos extraordinários que existem em praticamente todos os serviços da ULSNA, EPE, parece ter sido encontrada a solução para a situação – encerrar camas tal como está proposto acontecer no Serviço de Cirurgia Geral onde a proposta é de encerrar 8 camas. O encerramento destas camas terá como consequências mais directas a degradação das condições de acesso a cuidados de saúde da população servida pela ULSNA, EPE, pelo facto de se perspectivar, previsivelmente, um aumento do número de cirurgias adiadas e/ou desmarcadas que tão graves consequências terão na vida dos utentes.

Considerando que o caminho ora anunciado não só não resolve a situação de base como também degrada o SNS e cria dificuldades no acesso dos utentes a cuidados de saúde, o SEP exigirá a admissão de enfermeiros de acordo com as necessidades e responsabiliza desde já o Conselho de Administração pelas consequências que possam ocorrer pela carência extrema de enfermeiros verificada na ULSNA, EPE.

Informação enviada à Comunicação Social a 30 de agosto de 2016.