O Serviço de Urgência Básica de Albufeira está sem condições para a prestação de cuidados. O SEP responsabiliza Ministro da Saúde e os “boys” por ele nomeados para as administrações do Centro Hospitalar do Algarve e ARS, e apela aos utentes para denunciarem junto da entidade reguladora da saúde.
Durante o mês de maio no Serviço de Urgência Básica de Loulé já se antevê turnos sem enfermeiros.
Em Loulé, no turno da noite de 19 maio só funcionou com 2 enfermeiros e prevê-se que não venha a estar NENHUM esta noite, 20 maio.
Por lei, obrigatoriamente, a dotação deste serviço é, no mínimo, de 3 enfermeiros/turno! Contudo não há um único dia em que estejam 3 enfermeiros em todos os turnos.
O SUB de Albufeira esta noite esteve sem auxiliar e prevê-se situações em que não há auxiliar por um período de 24h! As salas ficaram conspurcadas e os lixos não foram retirados, inviabilizando pequenas cirurgias e outros tratamentos.
São centenas de horas por cobrir nas escalas que põem em causa o funcionamento dos serviços e da ambulância SIV de Loulé. Alternativa dos utentes é deslocarem-se à urgência do Hospital de Faro.
O Ministério da Saúde, a ARS do Algarve e o Centro Hospitalar do Algarve assistem impávidos e serenos à degradação destes serviços!
Na sequência da reunião com o SEP, a 6/5, o Ministério da Saúde assumiu compromisso de solucionar o problema. Até ao momento nada!
Na reunião entre o SEP e a ARS, a 8/5 não foi apresentada qualquer solução para a resolução do problema. Afirmaram que a responsabilidade dos SUB é do Centro Hospitalar do Algarve e que têm um Despacho do Secretário de Estado da Saúde Leal da Costa, nesse sentido.
A ARS reuniu com o Centro Hospitalar do Algarve no dia 9, mas o SEP não conhece o resultado.
O SEP já informou a AMAL e vários partidos políticos com assento parlamentar sobre esta matéria e as consequências da grave carência de enfermeiros no Algarve.
A direção regional de Faro do SEP vai solicitar hoje reunião urgente à Comissão Parlamentar da Saúde.
SEP responsabiliza o Ministro da Saúde por toda a situação e relembra que a “entidade empregadora é responsável pelo especial risco a que os enfermeiros estão sujeitos”.
Informação enviada à comunicação social a 19 de maio 2014