28 Março, 2014

Em setembro de 2013 após alerta de possível rutura efetuado pelo SEP, o Ministro da Saúde assumiu o compromisso de reforçar o numero de enfermeiros alocados, em especial, à unidade de Lagos. Não cumpriu.

 

A situação tornou-se insustentável, afirma o SEP. Dos 31 enfermeiros afectos ao serviço de Medicina daquela instituição, 10 estão de baixa por doença ou por licença de maternidade.

Segundo o SEP, ao invés de serem admitidos enfermeiros para substituir os que estão em falta, a opção da administração foi o de reduzir o número de enfermeiros por turno. “É inadmissível” contestam “dos 4 enfermeiros habitualmente escalados para prestarem cuidados a 40 doentes, no turno da noite, reduziram para 3 e, para esta noite, 28 de Março, prevê-se que estejam apenas 2. Ou seja, de um ratio de 1 enfermeiro para 10 doentes passámos para 1 enfermeiro/20 doentes. Nem os serviços mínimos estão assegurados”.

O SEP exige que seja o Ministro da Saúde a explicar aos familiares e utentes, na sua maioria com idades superiores a 75 anos e totalmente dependentes, as razões pelas quais tendo contribuído para a existência de um SNS não estejam agora a ser cuidados com a excelência que deveriam.

A carência de enfermeiros é comprovada pelos dados do Sistema de Classificação de Doentes que atesta que em 2011 não foram prestadas 36.775 horas de cuidados de enfermagem, o equivalente a 21 enfermeiros que estão em falta. Sendo estes dados da responsabilidade do Ministério da Saúde é oficial que a equipa à actual equipa de enfermagem composta por 20 enfermeiros, faltam mais 30.

 

Nota à comunicação social enviada a 28 de Março.