30 Maio, 2018
Greve e concentração no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental a 1 junho
Os enfermeiros do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental vão estar em greve das 10h30 às 12h30, com concentração pelas 11 horas à porta do Hospital S. Francisco Xavier para exigir a correta contagem de pontos para efeitos de progressão e admissões. Convidamos os Srs. jornalistas para uma conferência de imprensa, às 11h30 em frente ao Hospital.

 

Os enfermeiros do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (CHLO) que integra os hospitais Santa Cruz, Egas Moniz e S. Francisco Xavier, vão estar em greve no dia 1 de junho entre as 10h30 e as 12h30 e estarão concentrados em frente ao Hospital S. Francisco Xavier às 11h30.

 

Os enfermeiros do CHLO exigem:

  • Dotações seguras e a contratação imediata de enfermeiros para fazer face às necessidades.
  • A efetivação dos vínculos precários, para que a cada posto de trabalho permanente corresponda um vínculo efetivo.
  • O descongelamento das progressões com a contagem dos pontos justamente devidos independentemente do tipo de contrato de trabalho.

 

Os últimos Governos têm dificultado a admissão de trabalhadores na Administração Pública e em particular no setor da saúde, o que tem agravado a carência de enfermeiros. No Centro Hospitalar Lisboa Ocidental (CHLO) os sinais são visíveis:

  • A redução do número de profissionais por turno e a realização de trabalho extraordinário programado, redução de folgas e o aumento de ritmos de trabalho;
  • No Hospital S. Francisco Xavier a Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgicos encerrou uma cama por falta de enfermeiros, a medicina tem quase 4 mil horas extraordinárias em dívida e 920 feriados por gozar;
  • Devido à dificuldade na admissão, o Conselho de Administração recorreu à contratação de enfermeiros com vínculo precário. Existem 69 enfermeiros com vínculo precário, nomeadamente 42 a recibo verde.

 

A admissão é particularmente importante para permitir que os 803 enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho possam transitar para um horário de 35 horas semanais a partir de 1 de julho. Segundo o Conselho de Administração são necessários mais 162.

 

Como se não bastasse, o esforço destes profissionais não é compensado e os enfermeiros são novamente desconsiderados, desta vez com a incorreta contagem de pontos para efeitos de progressão que penaliza todos os enfermeiros.

Nota enviada à comunicação social a 3o de maio 2018.