27 Setembro, 2014
O SEP, através da Direção Regional da Beira Alta, saúda todos os colegas da região pelos excelentes níveis de adesão à Greve Nacional de 24 e 25 de setembro de 2014. Na ULS da Guarda, e nos Cuidados de Saúde Primários, a adesão foi mais expressiva nos Centros de Saúde do Sabugal, Trancoso, Pinhel, Guarda, Seia e USF Ribeirinha. No Hospital Sousa Martins é de evidenciar que ao longo dos dois dias de greve, nos diferentes turnos, a adesão foi, em média de 100%, em 11 dos 16 serviços. No Hospital Nossa Senhora Assunção, Seia a adesão global foi de 91,5%. 

 

 

No Distrito de Viseu, salientamos os 100% de adesão em unidades funcionais dos CSP, principalmente USF, e em alguns turnos no Hospital de Lamego e Tondela, para além dos níveis de adesão nunca antes atingidos no Hospital de Viseu.

Ressaltamos que todos os colegas, que em grande número aderiram à greve, asseguraram os serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação de necessidades impreteríveis. Os números de adesão à greve são encorajadores para dar continuidade à luta que julgamos necessária para atingir os objetivos que defendemos. A nossa adesão teve forte impacto na não realização das consultas de enfermagem, em dezenas de consultas médicas, em inúmeras cirurgias programadas, quer nos Blocos Centrais quer nas Unidades de Cirurgia de Ambulatório.

Com esta greve, demonstrámos de forma clara e inequívoca, o nosso descontentamento pela situação atual do SNS, pela inércia das respostas necessárias e urgentes, pela dignificação da nossa carreira profissional e pela defesa das 35 horas de trabalho para todos.

O governo não pode fechar os olhos a esta situação e fingir que nada se passa no sector da saúde, particularmente no interior onde os índices de envelhecimento são cada vez mais elevados e não há uma aposta clara nos CSP, numa perspetiva da promoção da saúde e prevenção da doença, fundamental à sustentabilidade do próprio SNS.

Temos que continuar unidos e disponíveis para novas formas de luta, incluindo a denúncia que estas políticas comprometem o SNS.