11 Outubro, 2016
Fundação Domus Fraternitas não cumpre regras de cuidados continuados integrados
Instituição continua a não cumprir as regras da Rede Nacional dos Cuidados Continuados Integrados.


SEP já expôs situação à ARS Norte e exige intervenção imediata.

Um dos critérios obrigatórios para fazer e manter os protocolos com a Rede Nacional de Cuidados Integrados é a existência de planos individuais integrados de todos os doentes. Desde março que estes planos não são feitos.

 

É obrigatório, também, a existência do chamado “gestor de caso” há muito inexistente na instituição sonegando aos doentes e às famílias a participação no tratamento e reabilitação dos seus familiares.

 

Ainda que seja obrigatória a prestação de cuidados de reabilitação, designadamente de terapia da fala, os doentes são privados destes cuidados quando a única terapeuta está de férias. importa referir que a instituição é obrigada a manter este serviço sem qualquer interrupção.

 

A elevada rotatividade dos profissionais de saúde na instituição está a desestabilizar doentes e famílias, com alguns dos doentes a recusarem a tomada da medicação (quando há) por falta de confiança no profissional.

 

Falta de material, nomeadamente toalhas para limpar os doentes, determina que sejam utilizados tapetes de fisioterapia. Os resguardos das camas dos doentes são feitos com lençóis, na sua maioria lençóis de outras instituições.

 

O SEP teve conhecimento que a Equipa Coordenadora Local, responsável pela “fiscalização” sobre se os critérios impostos pela Rede Nacional dos Cuidados Integrados estão a ser cumpridos, esteve na Domus Fraternité. Curiosamente não questionou sobre se os critérios acima identificados estão ou não a ser cumpridos.

 

O SEP vai voltar a intervir junto da ARS Norte e, ainda, expor a situação ao Coordenador Nacional dos Cuidados Continuados Integrados.

 

Informação enviada à Comunicação Social a 11 de outubro de 2016.